OPAH! 404
À medida que o mundo enfrenta cada vez mais desafios relacionados à escassez de água e às mudanças climáticas, é essencial considerar soluções sustentáveis para a frear tal realidade. Tendo em vista esta urgência, as florestas, por vezes subestimadas, possuem um papel fundamental na gestão dos recursos hídricos, uma vez que desempenham um papel crucial na regulação do ciclo da água, atuando como esponjas naturais que absorvem, armazenam e liberam água lentamente para os rios, córregos e aquíferos. Essa capacidade de regulação hídrica é especialmente importante durante períodos de seca ou chuvas intensas, ajudando a mitigar os impactos de eventos climáticos extremos. As florestas também protegem as nascentes e mananciais, evitando a erosão do solo (por meio de suas raízes que ajudam na estabilidade) e a contaminação da água por sedimentos e poluentes, uma vez que criam uma camada protetora que filtra a água, tornando-a mais limpa e segura para o consumo humano e a vida selvagem.  

Floresta e a água

Conforme a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), atualmente, 2,4 bilhões de pessoas vivem em países com estresse hídrico, ou seja, a procura de água por habitante é maior que a capacidade de oferta de um corpo hídrico. Além disso, o órgão ainda revela que até 2025 estima-se que 1,8 bilhão de pessoas estão sujeitas a enfrentar a escassez absoluta de água e dois terços da população global podem estar vivendo num estresse hídrico. E não para por aí. Especificamente na Mata Atlântica, onde vivem mais de 70% da população brasileira, dados da pesquisa “O Retrato da Qualidade da Água nas Bacias Hidrográficas da Mata Atlântica”, realizada pela Fundação SOS Mata Atlântica, apontam que no bioma somente 6,9% dos rios possuem água de boa qualidade e quase 20% dos pontos analisados não têm condições mínimas para os usos múltiplos, o que reflete a condição frágil dos recursos hídricos do país num momento de emergência climática. E o que fazer? Simples, conservar as florestas, sejam elas internas, próximas ou distantes das cidades.

Legado das Águas | Fotos: Andrei Pires

A preocupação urbana em relação à água não se limita a escassez hídrica. De acordo com uma pesquisa do Aqueduct Floods, de 1980 a 2020, as enchentes podem ter causado mais de 1 trilhão de dólares em perdas em todo o planeta. É com base neste contexto que as florestas entram em cena como importantes soluções para a gestão das águas, sobretudo as pluviais.  

Responsabilidade Florestal

Tendo em vista tal realidade e focada na proteção dos recursos hídricos e na mitigação do estresse hídrico nas cidades, a aliança global Cities4Forests, que reúne mais de 80 cidades mundo  a fora, emerge com o intuito de promover a conservação, restauração e gerenciamento sustentável da natureza, especialmente das florestas, em prol do bem-estar humano e ambiental. Já no âmbito privado, o trabalho realizado pelo Legado das Águas, maior Reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, é uma referência de fomento da sustentabilidade aliada ao desenvolvimento local e promoção de negócios a partir da floresta em pé, os quais conservam sua biodiversidade e recursos, sobretudo o hídrico. Com 31 mil hectares de floresta nativa, o Legado é um escudo natural para o recurso hídrico, uma vez que é refúgio para boa parte da extensão do Rio Juquiá, um dos principais afluentes da bacia hidrográfica Ribeira de Iguape e Litoral Sul, considerado um dos rios mais limpos de São Paulo e fundamental na economia e cultura da região do Vale do Ribeira. Além disso, a cobertura vegetal em alto grau de conservação da Reserva abriga mais de 500 nascentes, garantindo a qualidade hídrica para a biodiversidade e quem está em sua volta. As frentes de atuação do Legado das Águas em pesquisa científica e ecoturismo também são catalizadores para uma conscientização sobre a importância da manutenção da floresta em pé para a disponibilidade hídrica. Enquanto os estudos colaboram com o compartilhamento de dados base para ações conservacionistas e de educação ambiental, o ecoturismo fomenta o aprendizado e disseminação prática do papel florestal para o equilíbrio hídrico, além de reconectar as pessoas ao bioma e, logo, promover a proteção da natureza. Investir na conservação das florestas não apenas ajuda a proteger os ecossistemas hídricos, mas também contribui para a construção de sociedades mais resilientes e sustentáveis. Ao reconhecermos o valor das florestas para a água, estamos abraçando uma solução baseada na natureza que nos ajudará a enfrentar os desafios ambientais contemporâneos e mitigar os que estão por vir. Parte superior do formulário  
Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para o Legado das Águas.
O turismo ecológico emerge como uma resposta consciente e responsável aos desafios ambientais e sociais enfrentados mundo afora. Trata-se de uma abordagem que busca maximizar os benefícios do setor, ao mesmo tempo em que minimiza seus impactos negativos sobre o meio ambiente, as comunidades locais e a cultura. Segundo dados do Boletim do Turismo Doméstico Brasileiro, por exemplo, em 2021, uma a cada quatro viagens domésticas a lazer no país foram realizadas focadas em ecoturismo ou turismo ecológico. E destinos sustentáveis não faltam no Brasil, não é à toa que em 2023, das 100 principais localidades mundiais do segmento, 8 são brasileiras, ou seja, 8%. Além disso, um levantamento feito pela TRVL Lab no ano passado revelou que além do interesse pelos destinos ecológicos, 28% dos viajantes também valorizam as empresas que se preocupam com a sustentabilidade e 15% não se importam e pagar mais por produtos e serviços que sejam responsáveis no âmbito ambiental e social.  

Mas afinal, como viajar de maneira sustentável?

Tal prática envolve uma série de ações e escolhas que unem diversão, relaxamento, conservação e desenvolvimento sustentável. A começar, é preciso planejar o meio de transporte. Optar por alternativas de baixo carbono, quando possível, colaboram com a redução das emissões de gases de efeito estufa. Outro ponto de atenção é a escolha do destino. Dê preferência para lugares comprometidos com a conservação da natureza e sua biodiversidade, como o Legado das Águas. Além disso, é importante informar-se sobre seu destino, isso permitirá que você mergulhe nas tradições e práticas locais, além de explorar e apreciar sua viagem de uma forma mais sensível e atenta às novas descobertas.   Ao explorar o destino, priorize atividades que promovam a conservação da natureza e de comunidades tradicionais.  E durante sua estadia, pratique o consumo consciente, evitando desperdícios de água, energia e alimentos. Ah, lembre-se de nunca alimentar animais silvestres, isso pode interferir em seus comportamentos naturais e de não deixar rastros, a não ser pegadas.   Viajar de maneira sustentável, em essência, busca equilibrar o desenvolvimento econômico, a conservação ambiental e o respeito pela cultura local, garantindo que as atividades turísticas possam perdurar a longo prazo sem comprometer os recursos naturais ou prejudicar a biodiversidade. Ao adotar práticas e comportamentos responsáveis, os viajantes podem desfrutar de experiências autênticas e significativas, ao mesmo tempo em que contribuem para a conservação das florestas e o bem-estar social. E aí, qual vai ser seu próximo destino, hein? #VemproLegado  
* Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para o Legado das Águas.
Desde a infância, o contato com a natureza é fundamental para o desenvolvimento da criança, uma vez que a exposição a ambientes naturais fomenta estímulos sensoriais variados que colaboram com o processo cognitivo, desenvolvimento motor, estabilidade emocional, melhora da saúde física e mental, bem como tranquilidade diante de interações sociais. Além disso, correr, pular e explorar as atividades ao ar livre promovem e aguçam ainda mais a criatividade e imaginação infantil, favorecendo a concentração e a capacidade de aprendizado ao mesmo tempo em que contribuem com a redução da ansiedade nos pequenos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que mundialmente os casos de depressão em crianças entre 6 e 12 anos cresceram de 4,5% para 8% em uma década. No Brasil, de acordo com um estudo da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), 36% dos jovens entre 5 e 17 anos apresentaram sintomas de depressão e ansiedade durante a pandemia, ou seja, uma a cada três crianças e adolescentes possuíam níveis de estresse emocional elevados. Se ampliarmos a análise para toda a população, a OMS revela que 5,8% dos brasileiros sofrem com a depressão, o equivalente a 11,7 milhões de pessoas, fazendo com que o país seja o de maior prevalência da doença na América Latina. Diante de tal cenário, fomentar a interação entre criança e natureza se torna imprescindível.  

Educação Ambiental

A educação ambiental é um processo que visa a sensibilização e compreensão das relações entre os humanos e o meio ambiente. O principal objetivo é fomentar o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e valores em prol da conservação da natureza, isto é, estimular a adoção de práticas e ações sustentáveis, que conservam a biodiversidade e os recursos naturais das florestas.

Educação Ambiental no Legado das Águas | Foto: Andrei Pires

Essa modalidade  pode ser realizada de diferentes maneiras como, atividades práticas, lúdicas, palestras, vídeos educativos relacionados ao tema e estudo do meio que potencializam o currículo escolar e interação das comunidades locais. O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, tem a educação ambiental como uma ferramenta para conservação do bioma. Por meio das  iniciativas socioambientais que ocorrem  internamente, nos municípios vizinhos à Reserva, com empresas investidas do portifólio Votorantim ou por meio das atividades comerciais como o estudo do meio, o Legado leva às pessoas a compreensão da conexão entre a floresta em pé e o desenvolvimento sustentável. Não à toa que em seis anos de atuação (2017- 2023) a Reserva já alcançou resultados relevantes:   *Veja mais detalhes sobre a Educação Socioambiental  do Legado das Águas, aqui. A educação ambiental se revela como uma força transformadora que ultrapassa os limites do conhecimento cotidiano. Ao estimular a reconexão das crianças com o meio ambiente e cultivar o desenvolvimento do senso crítico, as bases para a construção de uma cidadania consciente e participativa são fortalecidas, proporcionando ferramentas essenciais para os pequenos serem ecocidadãos e moldarem um futuro mais sustentável e promissor.   Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para o Legado das Águas.
Em um mundo onde a consciência ambiental vem ganhando notoriedade nos debates cotidianos, o paisagismo sustentável surge como uma abordagem que não apenas transforma visualmente espaços, mas também promove a conservação ecológica. Ao escolher trabalhar com espécies nativas, o segmento abraça a biodiversidade local e torna-se um catalisador para práticas mais responsáveis e respeitosas com o meio ambiente. No período da pandemia, por exemplo, o interesse por assuntos sustentáveis, como jardinagem e paisagismo, aumentaram. Conforme dados do SEBRAE, tal mercado teve um crescimento de mais de 30% de 2015 a 2020 e de quase 8% somente em 2021. Neste mesmo período, um levantamento do Twitter revelou que conversas sobre a temática aumentaram 7 vezes, além de dicas e tutoriais relacionados a decoração e jardinagem terem alta de 112%. Convertendo para valores, o Mordor Intelligence indica que a expectativa é de um crescimento de 240,69 bilhões de dólares no mercado de serviços de paisagismo e jardinagem em 2023 para 336 bilhões até 2028. Além disso, segundo o relatório da IBISWorld 2020, o setor de serviços paisagísticos, representado por 513.305 empresas, possui 105,3 milhões de dólares em receita anual e emprega mais de 1 milhão de pessoas, sendo um segmento de destaque no âmbito  sustentável. Para além da estética, o paisagismo sustentável busca unir a arquitetura e a natureza, ou seja, promove e prioriza elementos amigáveis ao meio ambiente, além de utilizar plantas nativas nos projetos, beneficiando a conservação e restauração da biodiversidade local e seus recursos. Contraditoriamente, de acordo com estudos da Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção, do Centro Nacional de Conservação da Flora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (CNCFlora/JBRJ), no Brasil, o país mais biodiverso do planeta, mais de 90% da flora usada em projetos paisagísticos são de origem estrangeira, prática, por vezes, danosa ao meio ambiente local, uma vez que as espécies endêmicas de outros países podem atrapalhar o crescimento da vegetação nativa.  

Paisagismo na Mata Atlântica

A Mata Atlântica é a casa de cerca de 35% das espécies de plantas existentes no Brasil e no bioma, o paisagismo sustentável emerge como uma resposta ao compromisso com a conservação ambiental. O Centro de Biodiversidade da Mata Atlântica (CBMA) do Legado das Águas, por exemplo, tem como uma frente de trabalho o cultivo de plantas nativas com foco no paisagismo, a fim de levar de volta aos centros urbanos a flora atlântica. Com capacidade produtiva de 200 mil plantas por ano, de até 140 espécies diferentes, o CBMA produz plantas epífitas (que vivem sobre outras sem causar danos), gramíneas, arbustivas e arbóreas, sendo que algumas espécies são ameaçadas de extinção. Todas as plantas possuem rastreabilidade digital, garantindo a segurança de toda cadeia produtiva, desde a matriz na floresta, até a entrega do produto. Desta forma, os projetos paisagísticos que as utilizam também propagam sua preocupação com a conservação do bioma. O paisagismo sustentável, seja na Mata Atlântica ou não, é mais que um compromisso pela proteção da natureza e sua biodiversidade. É a junção entre a beleza do paisagismo e a ciência da conservação, onde espaços paisagísticos não só encantam como também nutrem a riqueza da biodiversidade brasileira.   Thayná Agnelli é jornalista formada pela FAPCOM, tem experiência em gestão de redes sociais e é responsável pela criação de conteúdo para o Legado das Águas.
Em dezembro de 2023, o Conexão Planeta fez uma reportagem sobre o registro de ovos de macuco, feito pelo nosso guia de turismo conhecido como Zeca. O período de reprodução dessa ave espalha pequenas pérolas azuis pela floresta. A matéria está repleta de curiosidades sobre a espécie e também fala sobre as atividades de ecoturismo no Legado das Águas. Confira!
Com foco na sensibilização sobre a importância da conservação e sustentabilidade, Programa Guardiões da Mata Atlântica, em parceria com Secretaria de Educação de Juquiá, recebe inscrições até 2 de fevereiro de 2024  O Legado das águas – maior reserva privada de Mata Atlântica do país –, por meio da sua área de Atuação Socioambiental, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Juquiá, está com inscrições abertas para o Programa Guardiões da Mata Atlântica. Nesta quarta edição, o Programa tem como foco a formação de professores da Rede Municipal de Ensino em temáticas de conservação, biodiversidade e sustentabilidade. Os interessados podem se inscrever até o dia 2 de fevereiro de 2024.  A formação acontecerá ao longo de quatro meses, com início programado para junho de 2024, ministrado em formato teórico e prático. Com um encontro por mês, os educadores participantes receberão materiais educativos elaborados pelo Legado das Águas e parceiros, certificado de participação, transporte à sede do Legado e substituição em sala de aula durante os dias de formação.  O eixo temático do programa será dividido em quatro frentes, sendo “Mata Atlântica e Biodiversidade”, “Felinos da Mata Atlântica”, “Sustentabilidade e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)” e “Práticas Sustentáveis na Escola”. Serão selecionados até dez professores de Ensino Fundamental II da rede municipal de Juquiá, com modelo de seleção e critérios de acordo com escopo do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Ribeira (PDS).  O edital completo e as inscrições podem ser encontrados clicando aqui.  De acordo com Daniela Gerdenits, gerente do Legado das Águas, esta nova edição do Programa Guardiões da Mata Atlântica visa ampliar a disseminação de conhecimento sobre a conservação do bioma, além de proporcionar incremento do currículo dos educadores com temáticas ambientais e de desenvolvimento sustentável. “Ao longo dos 10 anos do Legado das Águas, por meio do seu modelo de negócio, a Reserva adquiriu conhecimento valioso sobre a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica, especialmente por meio do desenvolvimento de pesquisas científicas que envolveram universidades e instituições de ensino que têm reconhecimento nacional e internacional. Dividir os resultados e o conhecimento, estimula o desenvolvimento territorial e a criação de novas iniciativas que aliam a proteção da biodiversidade ao território e contexto social não só de Juquiá, mas do Vale do Ribeira”, diz Daniela.  A gerente relembra que o Programa foi criado em 2021 com o objetivo sensibilizar alunos da Rede Municipal sobre a importância da conservação e do uso sustentável dos recursos naturais da Mata Atlântica, os empoderando como “Guardiões” deste bioma. “O Programa começou com os alunos, com algumas turmas. Nesta quarta edição, ampliamos os públicos-alvo e fomentamos a formação de professores, que poderão repassar esse conhecimento para mais turmas de alunos, disseminando o conhecimento em uma escala muito maior”.  Daniela complementa dizendo que a parceria do Legado das Águas com o município de Juquiá tem resultado em importantes contribuições para a comunidade escolar. “Estamos sempre atentos às oportunidades de trabalho conjunto e muito abertos a construir novas possibilidades de forma coletiva. De Educação, Cultura, Lazer, Esporte, Apoio à Gestão Pública a Empreendedorismo, a nossa parceria com o poder público e com a comunidade, desde 2014, tem gerado grande impacto positivo. Estamos certos de que essa mais nova parceria, por meio do Programa Guardiões da Mata Atlântica, gerará frutos que terão relevância significativa agora e no futuro”, finaliza a gerente.    Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil. Área de 31 mil hectares divididos entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira, interior do estado de São Paulo, que alia a proteção da floresta e o desenvolvimento de pesquisas científicas a atividades da nova economia, como a produção de plantas nativas e o ecoturismo. Foi fundado em 2012 pelas empresas CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia. É administrado pela Reservas Votorantim LTDA. e mantido pela Votorantim S.A, que também em 2012, firmou um protocolo com o Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a criação da Reserva e garantir a sua proteção. Mais do que um escudo natural para o recurso hídrico, o Legado das Águas trata-se de um território raro e em estágio avançado de conservação, com a missão de estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável. Saiba mais em https://www.legadodasaguas.com.br   Informações à Imprensa Legado das Águas Agência Terra Comunicação Laila Rebecca | lailarebecca@agenciaterracomunicacao.com  | 55 (12) 9 9686-3436  
Topa respirar o ar puro da floresta em boas companhias, participar de atividades ecoturísticas revigorantes e ter momentos de tranquilidade? O Legado das Águas é o lugar que busca para passar o Carnaval. Preparamos uma programação mais que especial para você fugir dos centros urbanos e das aglomerações, na intensão de experimentar, com segurança, tudo o que a floresta tem a oferecer. 

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Temos condições especiais para você ficar em nossa Pousada (em quartos individuais, duplos ou triplos), Casa Cambuci*, Casa Juçara* ou Camping*.

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* A Casa Cambuci e a Casa Juçara não oferecem o café da manhã cortesia; * Reservas para Camping somente para grupos de, no mínimo, 5 pessoas; * Pacotes promocionais válidos para reservas até 30 de dezembro de 2023. Para fazer sua reserva, entre em contato pelo e-mail: reservas@legadodasaguas.com.br ou envie mensagens para o WhatsApp: (11) 97278-3855. O restaurante do Legado funciona das 7h às 20h30. Além de café da manhã, almoço e jantar, você pode comprar lanches e bebidas. Há opções vegetarianas. Veja mais aqui.

Venha para a folia do Legado!

A frente de pesquisa científica do Legado das Águas, com a parceria com o Onçafari para o monitoramento de fauna foi abordada em um episódio da série “A Serra do Mar”, produzida pela Record TV. A reportagem mostra o impacto positivo do trabalho e a importância do Legado das Águas para a manutenção do maior contínuo de Mata Atlântica do mundo. Confira!
Em apenas 17 horas, os observadores registraram 242 espécies de aves, reafirmando o potencial da atividade na região do Vale do Ribeira paulista

Saíra-militar | Foto: Gabriel Marchi

A Grande Reserva Mata Atlântica, no estado de São Paulo, foi reconhecida como o segundo melhor território para a observação de aves no Brasil. O reconhecimento veio da última edição do October Big Day, realizada no Legado das Águas – maior reserva privada de Mata Atlântica do país – localizado no Vale do Ribeira, em parceria com o eBird, maior projeto de ciência cidadã do mundo de biodiversidade, e a SAVE Brasil, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público para conservação de aves e ambientes naturais. Em apenas 17 horas, os participantes registraram 242 espécies de aves. O objetivo desta edição no Legado das Águas foi superar o total de observações realizadas pela mesma equipe em maio deste ano, quando listaram 232 espécies. O evento costuma ter duas edições anuais para garantir que os participantes do Hemisfério Sul tenham a chance de “passarinhar” durante a primavera, período reprodutivo de diversas espécies.  No ano passado, o Legado das Águas se consolidou como um hotspot para birdwatching. A Reserva abriga mais de 350 espécies de aves, muitas exclusivas do bioma, incluindo ameaçadas de extinção. A diversidade de espécies na Reserva representa 40% de toda avifauna de todo o estado de São Paulo. De acordo com Daniela Gerdenits, gerente do Legado das Águas, a quantidade de espécies registradas durante o evento representa 69% do total de espécies catalogadas na Reserva. “Isso demonstra o potencial do Legado das Águas para a atividade de observação de aves. E isso em apenas 17 das 24 horas válidas no desafio o October Big Day”, diz.  Daniela complementa que o sucesso no evento é devido a rica biodiversidade na região onde o Legado está inserido. “A Reserva está localizada no maior e mais bem preservado contínuo de Mata Atlântica do mundo, que é Grande Reserva Mata Atlântica. No território em São Paulo, o Legado faz conexão com importantes unidades de conservação, o que torna a região um oásis para muitas espécies da fauna e flora do bioma. Sem contar que o Legado oferece toda estrutura necessária para os observadores – como pousada e restaurante, a menos de 2 horas de distância da capital paulista – o que possibilita que fiquem mais tempo, ampliando as chances de registrarem mais espécies”, complementa a gerente.  Grande Reserva Mata Atlântica  Ricardo Borges, coordenador de comunicação e relacionamento da Grande Reserva Mata Atlântica destaca que a observação de aves no território da Grande Reserva – que abrange São Paulo, Paraná e Santa Catarina – é uma das muitas oportunidades de Turismo de Natureza e Produção de Natureza que o território oferece.  “Ao fortalecer o território como um destino nacional e internacional para birdwatching, muitas outras atividades econômicas se fortalecem também. No contexto da Grande Reserva, a enorme diversidade de aves e os observadores contribuem para estudo dessas aves, principalmente, no quesito de distribuição das espécies. A cada nova informação a gente tem certeza da importância da Grande Reserva e muito orgulho de todos os parceiros e todas as pessoas que contribuem para o desenvolvimento desse território”, diz. Além do território na Grande Reserva Mata Atlântica em São Paulo, Paraná e Santa Catarina também são destinos procurados pelos observadores de aves por conta da presença de espécies emblemáticas como o papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis), o guará (Eudocimus ruber), a maria-leque-do-sudeste (Onychorhynchus swainsoni), o gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus) e muitas outras. “Na Grande Reserva, o observador pode montar um roteiro no território para conhecer e registrar diferentes espécies, muitas delas que só podem ser encontradas nesse território, outras que são ameaçadas de extinção ou raras”, complementa Borges.    October Big Day 2023 O October Big Day é organizado desde 2015 pelo Laboratório de Ornitologia de Cornell (Estados Unidos) e conta com milhares de adeptos no Brasil. Os observadores contribuem por meio de uma competição divertida de qual país consegue fazer mais registros. A contagem é feita por meio do aplicativo para celular eBird, onde podem ser incluídas informações como a espécie, cidade e país do registro. Os dados são compartilhados com cientistas de todo mundo para ajudar na conservação e proteção das aves. Paula Britto, coordenadora de comunicação da SAVE Brasil, conta que o comprometimento dos observadores de aves foi o ponto chave para os resultados obtidos. "Ver o engajamento das pessoas com o October Big Day e o entendimento da importância das mais de 240 espécies avistadas foi incrível. Por isso, seguiremos trabalhando com ciência cidadã, educação ambiental, engajamento e parceiros estratégicos, como o Legado das Águas e o eBird Brasil, para agir em prol da conservação da biodiversidade brasileira", comemora a coordenadora.  Neste ano, além do record de público no Legado das Águas, o evento, como um todo, também teve uma quantidade expressiva de adesão, foram 253 países participante simultaneamente do desafio. “Em menos de 24 horas, foram observadas 242 espécies, um recorde de avistamento em um dia para o Legado das Águas. Dentre elas, há quatro que merecem destaque, sendo novos registros para o território da Reserva: a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus), a peitica-de-chapéu-preto (Griseotyrannus aurantioatrocristatus), a andorinha-de-dorso-acanelado (Petrochelidon pyrrhonota) e a papa-moscas-canela (Polystictus pectoralis). São resultados muito importantes não só para a Reserva, mas para a conservação dessas espécies”, finaliza Alex Mesquita, coordenador do eBird Brasil.    Sobre a Grande Reserva Mata Atlântica  A Grande Reserva Mata Atlântica é uma iniciativa voluntária que reúne diversos atores – públicos, privados, não governamentais e da academia – que, juntos, promovem ações de desenvolvimento regional com foco no turismo de natureza dentro do maior remanescente de Mata Atlântica do mundo, com cerca de 3 milhões de hectares de ambientes naturais conservados, localizado entre os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Esta área é considerada um importante patrimônio natural, cultural e histórico, e a iniciativa visa promover este rico território como um destino de turismo de natureza, reconhecido nacional e internacionalmente. Saiba mais em: https://grandereservamataatlantica.com.br/ Acompanhe as redes sociais:  Instagram https://www.instagram.com/grandereservamataatlantica/ Facebook: https://www.facebook.com/GrandeReservaMataAtlantica    Informações à Imprensa  Claudia Guadagnin | claudia@spvs.org.br | (41) 9803-4948   Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil. Área de 31 mil hectares divididos entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira, interior do estado de São Paulo, que alia a proteção da floresta e o desenvolvimento de pesquisas científicas a atividades da nova economia, como a produção de plantas nativas e o ecoturismo. Foi fundado em 2012 pelas empresas CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia. É administrado pela Reservas Votorantim LTDA. e mantido pela Votorantim S.A, que também em 2012, firmou um protocolo com o Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a criação da Reserva e garantir a sua proteção. Mais do que um escudo natural para o recurso hídrico, o Legado das Águas trata-se de um território raro e em estágio avançado de conservação, com a missão de estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável. Saiba mais em https://www.legadodasaguas.com.br   Informações à Imprensa  Agência Terra Comunicação Laila Rebecca | lailarebecca@hotmail.com (12) 9 9686-3436
Chamamento contempla os eixos temáticos de “Biodiversidade e Serviços ambientais/ecossistêmicos, Desenvolvimento territorial e bioeconomia”

Legado das Águas | Foto: Luciano Candisani

Com 31 mil hectares de floresta atlântica, sendo 75% do território em alto grau de conservação, abrigando 13,05% do total de espécies animais ameaçadas na Mata Atlântica, o Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país está com edital aberto para projetos de pesquisa para geração e fortalecimento de conhecimento científico sobre um dos biomas mais biodiversos do planeta. Os interessados têm até às 23h59 do dia 2 de fevereiro para submeter as suas propostas.  Podem se inscrever pessoas físicas, sendo considerados estudantes e pesquisadores vinculados a universidades, escolas técnicas e demais instituições de ensino e pesquisa públicas e privadas, além de extensionistas/candidatos de programas de pós-graduação.  Os eixos temáticos contemplam as linhas de pesquisa de Geologia: economia regenerativa e bioquímica do solo; Hidrologia: hidrografia e nascentes; Zoologia: táxons ameaçados; Micologia: inventário/diversidade; Bioeconomia e desenvolvimento local; Tecnologias e soluções em conservação da biodiversidade e monitoramento territorial; Tecnologias em carbono e Tecnologias e soluções em meteorologia vinculadas às mudanças climáticas. As propostas submetidas devem prever atividades a serem realizadas no período de até dois anos. Os projetos de pesquisa selecionados e aprovados terão início no segundo semestre, a partir do dia 1º de julho. O modelo de seleção e os critérios aplicados atendem ao escopo do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Ribeira (PDS), seguindo o Procedimento Operacional da área de Pesquisa Científica do Legado das Águas. O edital completo e formulário de inscrição estão disponíveis clicando aqui Os projetos submetidos neste edital podem ser selecionados para aproveitamento em iniciativas com parceiros do Legado das Águas ou em outros territórios sob gestão da Reservas Votorantim – administradora do Legado, como na Mata Atlântica em outros Estados, no Cerrado ou Pantanal Sul-mato-grossense.  Nesta fase de seleção de projetos, são oferecidas pelo Legado das Águas como contrapartidas a infraestrutura de hospedagem – que contempla alojamento e as refeições básicas –, além de segurança do território e apoio na divulgação dos projetos.    Um novo momento para a pesquisa científica na Mata Atlântica Desde a sua criação em 2012, o Legado das Águas mantém um Programa de Pesquisa Científica, gerido pela própria Reserva. Os projetos realizados nesse período se destacam por terem gerado descobertas que estão entre as mais relevantes nos últimos 10 anos para a conservação da biodiversidade do bioma.  “Os primeiros investimentos em pesquisas científicas na Reserva foram para fazer o levantamento da fauna e flora da floresta. Fomos muito surpreendidos com as descobertas, que confirmaram as nossas suspeitas mais otimistas sobre a riqueza da biodiversidade no local. Essas descobertas nos colocaram em um grid mundial e conseguimos transformar alguns desses resultados em negócios que geram receita para continuar conservando a floresta. Ao mesmo tempo, todos esses resultados ampliaram o conhecimento compartilhado sobre a floresta, trazendo benefícios para toda a sociedade que depende da Mata Atlântica”, diz Daniela Gerdenits, gerente do Legado das Águas.  Atrelado à conservação, os resultados também tiveram grande impacto positivo para a geração de novos negócios da nova economia – ou economia verde. A gerente acrescenta que o edital representa um “novo momento para a pesquisa científica na Mata Atlântica”.  “Para garantir a continuidade das pesquisas científicas – que no Brasil encontram um grande desafio de investimento – é necessário buscar modelos economicamente viáveis, com diferentes fontes de captação de recurso e diferentes modalidades de parcerias. Dificilmente uma iniciativa privada consegue financiar uma pesquisa sozinha a longo prazo. Mas em parceria é possível somar os esforços. Com o edital, unimos demandas e oportunidades”, complementa a gerente.  Daniela ainda destaca a infraestrutura disponível no Legado das Águas para realização de pesquisas científicas. “São poucos os lugares no Brasil – infelizmente – que contam com uma estrutura no coração da floresta em que o pesquisador encontra uma floresta em alto grau de conservação e, ao mesmo tempo, restaurante e alojamento completo. Além disso, vigilância contínua do território, que confere segurança e tranquilidade para que o pesquisador possa se concentrar 100% no seu trabalho. Estamos muito felizes em dar esse importante passo para fortalecer a produção de conhecimento para a conservação do bioma e o desenvolvimento sustentável do país”, diz.    Descobertas  Dentre os principais destaques das descobertas científicas no Legado das Águas estão: a descoberta de duas antas albinas, em parceria do Instituto Manacá; a redescoberta de uma espécie de orquídea considerada extinta na natureza no Estado de São Paulo, com parceira do biólogo Luciano Zandoná; a descoberta de uma borboleta que não era registrada há mais de 50 anos no Estado, em parceria com a bióloga Dra. Laura Braga; o reconhecimento pela União Internacional Para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) como Área Prioritária Global para conservação do macaco muriqui-do-sul, em parceria com o Instituto Pró-Muriqui, e o reconhecimento como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pelo sistema ONU/Unesco.  Além disso, na biotecnologia, em parceria com o pesquisador Mauro Rebelo, atualmente o Legado das Águas detém o maior banco genético de flora da Mata Atlântica do mundo, que pode ainda resultar na descoberta de ativos de interesse para as indústrias de cosméticos, perfumaria e farmacêutica.  Mais detalhes e destaque das pesquisas científicas no Legado das Águas podem ser conferidos clicando aqui   Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim O Legado das Águas é a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil. Área de 31 mil hectares divididos entre os municípios de Juquiá, Miracatu e Tapiraí, no Vale do Ribeira, interior do estado de São Paulo, que alia a proteção da floresta e o desenvolvimento de pesquisas científicas a atividades da nova economia, como a produção de plantas nativas e o ecoturismo. Foi fundado em 2012 pelas empresas CBA – Companhia Brasileira de Alumínio, Nexa, Votorantim Cimentos e Votorantim Energia. É administrado pela Reservas Votorantim LTDA. e mantido pela Votorantim S.A, que também em 2012, firmou um protocolo com o Governo do Estado de São Paulo para viabilizar a criação da Reserva e garantir a sua proteção. Mais do que um escudo natural para o recurso hídrico, o Legado das Águas trata-se de um território raro e em estágio avançado de conservação, com a missão de estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável. Saiba mais em https://www.legadodasaguas.com.br   Informações à Imprensa Legado das Águas Agência Terra Comunicação Laila Rebecca | lailarebecca@agenciaterracomunicacao.com  | 55 (12) 9 9686-3436